Alguns não fazem falta, outros você provavelmente gostaria de ver ou até comprar. Parte disso ocorre por diferenças na legislação de cada país, por demanda ou estratégia.
O Toyota Etios disse adeus ao mercado brasileiro há alguns anos, mas continua nascendo em solo nacional – mais especificamente em Sorocaba, SP. O mercado alvo dele agora é a Argentina, onde ele é oferecido com motor 1.5 com câmbio manual de 6 marchas ou automático de 4 marchas.
Curiosamente, lá o Etios tem uma versão chamada Aibo, que não tem bancos nem janelas traseiras e câmbio apenas em versão manual. O foco do Aibo é ser um veículo comercial, e por conta das reduções, é um dos veículos mais baratos da Argentina.
Se você já pilotou uma Duster ou Oroch, uma coisa que provavelmente passou na sua cabeça foi “deviam fazer esse carro com uma versão 4×4!”. Pois bem, a versão 4×4 de ambas não só existe, como é fabricada em São José dos Pinhais, PR. Mas elas desembarcam na Argentina, onde são oferecidas com motor 1.3 turbo e câmbio manual.
No Brasil, tanto o motor e-Torq 1.8 quanto a versão manual do Renegade e da Toro não são mais oferecidos. O motor não atende mais as regras de emissões de poluentes, enquanto o câmbio manual… ninguém compra.
Já na Argentina, ainda há mercado tanto para o velho 1.8 e-Torq quanto para o câmbio manual. Por isso, a combinação ainda nasce em solo nacional e vai para a terra dos hermanos.
No Brasil, ambos saem da mesma fábrica e só podem ser comprados com câmbio automático de 6 marchas. O motor fica a critério, entre 1.6 flex aspirado ou turbo THP.
Porém, na Argentina, se o comprador optar pela versão com motor aspirado, pode comprá-la com câmbio manual de 5 marchas.
Isso mesmo, motor 1.2! Aqui no Brasil ele usa motor 1.6 aspirado ou o mesmo 1.0 do Fiat Argo. Já na Argentina, ele recebe motor 1.2 Pure Tech, já que a cilindrada do motor não interfere nas tarifas.
Outro veículo que faleceu em solo tupiniquim mas permanece vivo no Mercosul. O WR-V usa a mesma base do Fit e é produzido em Itirapina, SP. Permanece indo para o fora do país da mesma forma na qual já rodou sobre ele: com motor 1.5. Porém, no Uruguai, tem a opção de câmbio manual, além da automática CVT.
Baseado no artigo de Motor1
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