Uma rápida revisão no veículo e alguns cuidados vão ajudar a manter a segurança ao dirigir em meio à chuva forte e alagamentos.
Março é um mês de fortes chuvas ou temporais intensos em boa parte do país. Por isso, quem dirige sabe que enfrentar áreas alagadas e chuva intensa pelo caminho é algo normal que requer segurança com o veículo e atitudes seguras para evitar acidentes. Veja sete dicas da Dpaschoal para enfrentar essa situação sem passar por nenhuma complicação.
Antes da primeira dica é preciso saber que as ranhuras dos pneus fazem o escoamento da água. Portanto, quanto menor forem os sulcos, menor capacidade de drenagem da água, o que eleva o risco do veículo perder o controle.
Para saber o tamanho basta olhar para o TWI, que é um indicador de desgaste, com 1,6 mm de profundidade do sulco no pneu. Inclusive, esse número é o mínimo aceitável pelas leis brasileiras. Além disso, estudos mostram que essas ranhuras precisam de 13 metros para uma frenagem com uma velocidade de 80 km/h em comparação com um pneu novo. Caso o pneu esteja nesta condição basta reduzir a velocidade ao perceber grandes quantidades de água no asfalto.
“É muito importante fazer uma revisão de acordo com a situação em que se vai encontrar à frente. O mesmo acontece nas provas de rali ou de enduro. Por exemplo, ao levar mais carga, reveja a calibragem, ou, se vai rodar na terra, opte por um pneu misto. Se vai rodar mais, observe a validade do lubrificante e assim por diante. Já em épocas de tempestades, é essencial dar maior atenção aos pneus e freios, além de cuidar da visibilidade”, explica Leandro Vanni, gerente da plataforma de treinamento da DPaschoal, Maxxi Trainning Academy.
Dicas
1 – Limpador de para-brisa: antes de pegar a estrada verifique se o limpador está com a borracha ressecada ou desgastada. Ele é essencial para a boa visibilidade ao dirigir na chuva. Também é importante checar se o motor deste equipamento está funcionando sem interrupções e se a haste está alinhada com o ângulo do para-brisa.
2 – Sistema de ventilação: verifique se o sistema de ventilação não está entupido com folhas secadas nos dutos e filtros. Além de uma melhora do ar interno, a ventilação não deixa o para-brisa ficar embaçado. Se tiver ar-condicionado basta ligá-lo na velocidade máxima e na temperatura mais fria para retirar a umidade do vidro e melhorar a visibilidade. Caso não tenha ligue no ar quente o que fará com que as gotículas condensadas evaporem. Se não tiver nenhuma dessas opções, utilize um pano limpo para limpar os vidros. Faça essa limpeza parado em segurança e jamais em movimento.
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3 – Reservatórios: nunca coloque detergente no reservatório de água do para-brisa, uma vez que pode resultar em manchas na carroceria. Utilize sempre aditivos próprios com Ph neutro.
4 – Mantenha distância: mantenha sempre uma distância maior do que o carro da frente, assim terá espaço suficiente para frear o carro por completo caso precise em uma emergência. Lembre-se que a frenagem exigirá mais espaço ao dirigir na chuva. Além disso, sua visibilidade estará reduzida.
5 – Parada de descanso: a pressa é inimiga da perfeição. Por isso, se estiver caindo um pé d’água pare o carro em um local seguro. Se estiver na estrada procure um posto de combustível com restaurantes e banheiros. Nunca fique parado no acostamento.
6 – Alinhamento de Direção: antes de pegar a estrada faça o alinhamento da direção, pois evitará desgastes irregulares com os pneus. É recomendado fazer essa manutenção a cada seis meses ou 10 mil km. Caso os pneus sofram com fortes impactos também é recomendável fazer esse serviço.
7 – Bateria: ficar sem bateria ao dirigir na chuva é extremamente perigoso. Sem o limpador do para-brisa e sistema de ventilação funcionando, você não conseguirá ver o que tem à sua frente, e sem a iluminação funcionando, você não será facilmente visto por outros motoristas.
Se a bateria do veículo começar a falhar é um sinal que deve ser trocada. Por isso, verifique as condições deste equipamento a cada seis meses. Veja se há “zinabre”, vazamento de eletrólito, caixa estufada, adesivo da bateria com aspecto de queimado, correta fixação da bateria, entre outros.
Por Ronnie Mancuzo, editado por André Lucena em Olhar Digital.
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