O xenon é um elemento químico gasoso muito utilizado na indústria automobilística. As luzes produzidas com ele costumam ser até 3 vezes mais potentes do que as de faróis convencionais. É por isso que faróis de xenon são conhecidos pela sigla HID (High Intensity Discharge), ou Lâmpadas de Alta Intensidade. E no quesito economia, ele também se sai muito bem: faróis de xenon consomem cerca de 50% menos de energia e duram até duas vezes mais que luzes halógenas.
Só que apesar dos seus benefícios, o xenon pode prejudicar outros motoristas. Sua luz potente pode ofuscar a visão dos condutores que circulam em sentido contrário. Por isso, foi necessário regulamentar o seu uso.
Desde 2011, é proibida a instalação de lâmpadas xenon em automóveis que não vieram com o acessório de fábrica, de acordo com a Resolução 384 do Contran. Assim, apenas automóveis com faróis de xenon regularizados antes de 2011 (ou seja, que tenha o Certificado de Segurança Veicular emitido até 2011) ou que venham com a lâmpada de fábrica podem circular legalmente. O uso ilegal do material implica em multa grave e cinco pontos na CNH. Além desses dois casos, não há exceções.
Mas por que o farol de fábrica é legalizado e o customizado não? Lâmpadas de xenon não se adaptam em outras bases. Para que o farol tenha iluminação adequada e não prejudique a visão de outras pessoas, é necessário haver um sistema de ajuste automático do facho luminoso ligado à suspensão. E só é possível ter esse sistema quando o automóvel é montado na fábrica e tem base específica para o xenon.
Fontes: Doutor Multas e Despachante DOK
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